segunda-feira, 12 de julho de 2010

Já falta pouco...

Para ter o meu maridinho de volta a terras lusas.

Finalmente!!!

Ainda não sei bem quando chega mas sei que já faltou mais.

Apenas consigo tentar imaginar o que ele tem sentido. Eu sou por norma a racional e objectiva e ele o emotivo. Por isso, ainda que tente imaginar, a minha dor é sempre menor porque não me permito sentir...

Em situações dificeis eu racionalizo a situação: pondero alternativas e soluções e fecho o caminho das emoções tornando-os pequeninas. Claro que quando deixo alguma escapar o momento é doloroso. Mas sei, acima de tudo que tudo são momentos. E momentos, bons ou maus, passam.

Ele não é tanto assim, é doce, doce,doce, sensível.

Nesta ausência que já leva 5 meses quase, tirei as emoções da equação apenas para não me deixar ir abaixo pela situação, mas o que fiz foi apenas arruma-las na prateleira, por uns tempos.

O meu marido fantástico está fragilizado - pudera! 11 meses sem vir a casa! E por estar assim sensivel revelou fragilidades que me assustaram. Mas assustaram porque eu não podia fazer nada. Estavam 6000 kms no meio. E assim, arrumei as emoções na prateleira mais alta do armário e tornei-me a fonte de força que faltou à familia. Agora que a solução parece estar à vista, já me permito sentir... Ainda assim, se há coisa em que de facto acredito é que não vale a pena fazer planos... a vida é uma montanha russa e algumas coisas não estão nas nossas mãos...

Eu bem tento nunca perder a objectividade.

Acima de tudo, e depois desta viagem de 11 meses, tudo se mantém e o que interessa é que amo o meu marido acima de tudo e todos, e todas as situações. Esta é mais uma que vamos conseguir deixar para trás. Mas há que tirar dela qualquer coisa. Porque há lições a ser aprendidas.

Quanto ao resto, vamos ver e esperar...

E cá estaremos para resolver o que quer que seja que a vida nos atire!!

Se há coisa que também sei é que ainda que eu na vida possa ter dores muito grandes e maiores, as 2 muito más já passaram por isso há pouca coisa que me derrube...


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