Encontrámos uma prima do motorista na estrada, houve aquela cena tipica de pararem/andarem 2 carros lado a lado e os condutores na conversa até que as apitadelas dos outros condutores se tornam exigentes e chatas... looool - até aqui nada de novo.....
Depois conta-me o motorista que aquela prima tem uma história triste: ficou noiva de um rapaz, tinham uma história muito bonita, o pedido de casamento (segundo o Zé) foi um conto de fadas, tudo muito bonito e a correr muito bem.... até que, e não percebi bem em que altura, descobre-se que o noivo tem um problema cardíaco e pode morrer a qualquer momento......
A noiva deixa-o e nunca mais quer saber dele..........
E eu ponho-me a pensar, estaremos nós "europeus" formatados por tantos filmes que nesta situação ficaríamos junto do amado e levaríamos o casamento até ao fim...
Tipo "Cidade dos Anjos" - agradecer a oportunidade do que se teve, ainda que por breves momentos porque é mais importante viver o sentimento, senti-lo (correndo o risco de se sofrer por perde-lo), do que nunca o sentir? Mas viveu-se... e deveremos estar gratos por isso......
Ou, analisar tudo de forma objectiva, racional, analisar prós e contras, o que ganhamos ou não, formatados pela dificuldade real do dia a dia que os obriga a abdicar de sentimentos em prol de um bem-estar que passa por bens materiais e não sentimentos....
Pois a esta, realidade, nem eu sei bem responder....
Talvez nem 8 nem 80....
Acho que a sobrevivência se sobrepõe ao amor e ao romantismo, fruto de naos de sofrimento e dificuldades.
ResponderEliminarP.S: já ando viciada nos teus posts matinais.